A situação enfrentada no Rio Grande do Sul mostra uma realidade importante a ser mencionada. Ocorre que diversas ajudas humanitárias vêm sofrendo restrições por parte da administração, seja no âmbito político ou meramente administrativo.
Dizer isso não significa afirmar que toda a administração está agindo da forma errada, mas devemos concordar que o excesso de burocracia tá atrapalhando a chegada de mantimentos nas mãos dos desabrigados no Sul.
O argumento que pode ser utilizado pelos burocratas na situação do Rio Grande do Sul para defender o excesso de formalidade é a ideia de que sem a fiscalização, pessoas com má-fé iriam se aproveitar dessa situação no Rio Grande do Sul para se beneficiar de forma injusta. Ocorre que isso realmente pode acontecer, entretanto, como um simples cidadão com capacidade de opinar, acredito que este problema não vai acontecer em grande escala, possibilitando o controle policial com esta pequena parcela que age de má-fé.
O caso mais notório com relação a este assunto foi o fato da ANTT estar multando caminhões que estiveram de passagem nas rodovias do país rumo ao estado atingido pelas enchentes.
Esse seria o momento necessário para a diminuição de paradas em fiscalizações, principalmente com relação a tributos sob encomenda ou situações semelhantes, pois é uma ocorrência meramente tributária, e não causa uma grande desordem social, pelo menos momentânea.
Todos sabem que para o Estado deixar de cobrar um tributo, é necessário que exista uma lei para isso, situação que demora muito a possibilidade de uma isenção para caminhões que estiverem indo ao Sul levando mantimentos.
Portanto, levando em consideração o que foi mencionado, é importante que a população se conscientize a respeito desse excesso de formalidades, levando o caso para debate na seara política, para que o Brasil tenha um aceleramento na forma de lidar com as situações. Vários países de primeiro mundo exigem pouca burocracia em relações internas, e isso é uma prova de que o melhor a se fazer é facilitar o acesso e não criar barreiras.
Comentários
Postar um comentário